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Mostrando postagens de setembro, 2008

RIO: PERIFERIA DA SEGURANÇA

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Agora o carioca já está quase se acostumando a viver aterrorisado pela onda de violência que cerca a cidade, como os morros que naturalmente a envolvem. A cada fim de semana, instaura-se o "toque de recolher" psicológico no morador do Rio, que evita circular pelas vias da cidade após o anoitecer, esvaziando o comércio e o espaço lúdico, restando-lhe apenas a sua residência. O trânsito também virou roleta russa, onde vez por outra o motorista pode cair vítima do ódio de seu colega de volante que, por falta de paciência, tolerância e respeito ao próximo e às leis do trânsito, comete atrocidades em plena via pública. Além disso, os arrastões, que transformam o condutor em mero refém de assaltos diários que são praticados por conta do excesso de carros em horário de pico.

O 11 DE SETEMBRO E A AMÉRICA

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Após assistir a várias reportagens sobre o 11 de setembro que passaram na tv americana relembrando o atentado e homenageando as vítimas do dia mais sombrio da história dos EUA, chego à conclusão que o dia 11/09 está se transformando num ícone da tristeza e da tragédia americanas, compiladas em tantos acontecimentos sangrentos, como sangrenta tem sido a história dessa nação que, paradoxalmente ao seu ideal de formação, inflige ao seu povo momentos de dilaceração de cada membro que o forma. Os Estados Unidos da América mostram ao mundo, a cada dia, que são um país unido em muitos aspectos, mas que devido à tão apregoada liberdade, fundamento de seu nascimento como nação, vem sofrendo revezes cíclicos ao longo de sua história recente. O crescimento heterogêneo de sua população devido à imensa imigração tem levado a sociedade americana a uma diversidade de idéias, atitudes e posturas para com o povo que tem formado essa grande nação. É o que acontece agora com o sentimento de insegurança q

RODAMOINHO IANQUE

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Chegou a temporada de furacões e tempestades tropicais na Costa Leste dos Estados Unidos e Golfo do México. Parece que os americanos estão mesmo fadados a passarem perrengue dos quais a gente aqui em solo tupiniquim nem faz idéia, mas que para eles é coisa rotineira que já vem desde os tempos de Thomas Jefferson, ou até mesmo antes. A questão agora é que não há mais tanto desespero, porque a mídia se encarrega de informar em tempo real o perigo que se aproxima ou se afasta, e isso gera (des)conforto a uma boa parcela da sociedade americana.As autoridades passam com rapidez informações à população sobre o que fazer e quando deixar a cidade, caso o furacão passe. Além disso, são milhões de dólares em jogo toda vez que um deles passa pela terra do Tio Sam, e muito mais quando deixa um rastro de destruição pelas ilhas do Caribe. Com a diferença que lá,no Caribe, o custo de reparação de bens materiais é muito maior e, em vidas, é irreparável. Sempre ficam muitos mortos pelo caminho dessas v