QUESTÕES GLOBAIS

Inglaterra e França sempre tiveram histórias antagônicas e não vai ser agora, com um pacto de segurança assinado entre os dois chefes de estado desses países, que as coisas vão mudar como da água pro vinho. Nicholas Sarkozy deixou claro no encontro entre ele e o primeiro-ministro David Cameron, que a coisas podem não funcionar tão fácil assim como todos esperam, no caso de uma crise que envolva os dois países simultanemente. Um acordo de defesa que inclui o uso de equipamentos das forças armadas de um país por um outro , bem como ações que impliquem em tomadas de decisões comuns podem não ter o mesmo ponto de vista por povos tão diversos historicamente, e que divergiram por tanto tempo ao longo dos séculos à custa de sangue e vidas, reflexo dos interesses imperialistas que a história não nega. Para a França, a soberania nacional é um ponto muito alto para ser tocado apenas por questões de funcionalidade técnica entre dois países de espectro mundial nos tempos modernos, de conjuntura

A França está um lixo, literalmente. Na cidade de Marselha, tão vislumbrada pelos turistas que preferem passar seus dias de férias num dos resorts mais tradicionais da Riviera, à beira mar, sem se preocupar com as coisas de casa, estão tendo que conviver com a sujeirada deixada pelo serviço de coleta de lixo que está em greve por causa ds mudanças na legislação trabalhista modificada recentemente pelo parlamento francês, medidas conduzidas à mão-de-ferro pelo Pres. Sarkosy. Isso apenas contribuiu para aumentar o grau de insatisfação do povo com seu governo, que alega ter necessidade de apertar o cinto de segurança social para que o país possa atravessar sem problemas a nova era econômica da Europa, montada sobre a plataforma financeira do euro, que exige medidas austeras de seus membros para que não afundem no mar da crise econômica que assola algumas nações européias. O país já vem sentindo o peso de greves nos setores essenciais, que são as refinarias, deixando os setores principais,

Os mineiros do Chile que foram resgatados das profundezas da terra no Deserto de Atacama terão muito que contar em suas vidas até seus últimos dias. Muitos deles poderão seguir suas carreiras e profissões com base no que já fazem e tem feito a vida toda, como alguns deles já disseram. Mas indubitavelmente eles servirão de exemplo para muitos de seus colegas pelo mundo afora que enfrentam e enfrentarão essa vida dura de trabalho nas minas de todo o mundo. Nada que se possa comparar à emoção da mãe e do filho do primeiro mineiro que foi resgatado, trazido à superfície, acompanhado pelos olhos do mundo todo através das câmeras e telas de tv. A emoção foi incomparavelmente grande, arrebatadora para cada esposa e parente dos homens que prenderam a atenção do país e do planeta. O Chile voltou à cena mundial, não pelos golpes e estados de emergência impostos pelas forças do Governo, mas pela urgência da necessidade de salvar vidas, vidas que tomadas em sua coletividade, contribuem para o fo

Por que uma cidade tão grande vive problemas também tão grandes, grandes no sentido de abragerem a população mundial? Trata-se da violência que rouba a vida de inocentes crianças e jovens das calçadas e dos pátios das escolas de qualquer cidade grande do mundo. Rio, Chicago, Nova York, São Paulo, nenhuma dessas cidades está livre de ter seus jovens filhos levados precocemente muito antes de realizarem sua missão na Terra, deixando com seu pais um rastro de dor e tristeza para o resto de suas vidas. Casos como o de um menino que foi morto ao ser atingido por uma bala perdida dentro de uma sala de aula numa escola no Rio de Janeiro, de outras crianças vítimas da ira de colegas de escola nas cercanias de Chicago e agora esse monstruoso caso da jovem, muito jovem Tanaja Stokes de 7 anos de idade, que foi baleada na cabeça por um outro jovem, deliberadamente morta devido a uma briga entre delinquentes juvenis pouco antes. Uma menina que nada tinha a ver com os problemas pessoais entre os co

O Brasil, com o Governo Lula, tem entrado no cenário internacional há algum tempo, principalmente depois que o mundo desenvolvido identificou no país continente um gigante antes adormecido, como há muito alardeado pelos seus cidadãos nos áureos tempos do desenvolvimentismo lá dos anos 50, mas que acabou de acordar. Agora, o mundo está reparando melhor na alta postura do nosso presidente Lula, que tem colocado o Brasil frente às grandes potências, na esperança de levá-lo a representar uma força econômica atuante e tornar-se peça importante no tabuleiro de xadrez do mundo globalizado. Esta semana, pôde-se ver a que nível o Brasil chegou, tendo sido convidado a participar da Cúpula de Segurança Nuclear da ONU, em que estiveram presentes 47 países, liderados por ninguém menos que Barack Obama. A idéia desse encontro foi deixar claro para o mundo a importância de esses países montarem esquemas de reforços de seus sistemas de segurança e cooperação internacional para que grupos não-estata

A globalização em todos os setores pode causar conflitos a nível mundial. Parece que é o que aconteceu na China. A gigante da Internet, Google, havia se instalado na terra do sol nascente há 4 anos, tendo se comprometido a seguir as orientações do governo comunista daquele país, que tem histórico mundialmente conhecido de violações dos direitos humanos, no sentido de impedir acesso a conteúdo considerado "impróprio", do ponto de vista político, pelas autoridades. Tudo ia bem até que no fim do ano passado uma série de ataques de hackers detonou a confiablidade da Google no Governo. A fatia avantajada que poderia ser abocanhada pela multinacional americana parecia começar se despedaçar, afastando para longe de si um mundo de quase 400 milhões de usuários. A Google passou então a anunciar sua saída do mercado chinês de ferramentas de busca na Internet e resolveu, por fim, encerrar suas atividades na China continental. A partir de agora, não fará mais censura aos sites considera

O terremoto no Haiti chamou a atenção do mundo para a realidade daquela pequena nação, antes, durante e após a tragédia causada pelo tremor de um minuto que devastou o país mais pobre do Ocidente. Mas o que impressiona é a extensão dos danos causados a curto prazo pelo subto abalo que ceifou milhares de vidas em poucos minutos e o grande terror que poderá se seguir no período após o drama de dezenas de milhares de famílias terem sido destroçadas e os milhões de sobreviventes da capital, Porto Príncipe terem que conviver com o pesado fardo de ver seus entes queridos soterrados, sem praticamente a chance de serem nem ao menos enterrados decentemente. O número de mortos foi tão grande que o governo passou a enterrá-los em covas rasa gigantescas, num apocalíptico cenário de morte e destruição que se abteu dois anos após outro terrível momento na vida dos haitianos, que foram os furacões de 2007. Imediatamente após a terremoto, as Nações Unidas trataram de mover recursos para o rápido resga