QUESTÕES GLOBAIS

Está dando certo a campanha Earth Hour pelo mundo afora, com o objetivo de chamar a atenção para a economia de energia e o perigo da mudança climática. As pessoas do mundo todo precisam se conscientizar que não se pode gastar energia à toa, pois ela é um bem limitado e embora seja responsável pelo conforto da sociedade pós-moderna, sua carência se torna iminente à medida que as populações não se preocupam em economizar, tornando sua produção mais cara a cada dia. Ontem à noite, entre 8:30 e 9:30h, hora local, em diversas cidades do mundo, as luzes de alguns lugares se apagaram para que todos refletissem sobre a importância da energia na vida das pessoas.

Centenas de milhares de imigrantes nos países desenvolvidos estão começando a retornar as suas terras de origem devido à crise econômica mundial que parece estar minando seus sonhos de construir uma nova vida em solo estrangeiro. A globalização, tão propalada nos últimos tempos, tem sido responsável pela dificuldade dos cidadãos dos países que recebem os imigrantes, em encontrar empregos e até os governos nacionais estão incentivando o retorno dos estrangeiros mediante o oferecimento de quantias e pasagem grátis. Há casos concretos de muitos dekasseguis que já voltaram do Japão para o Brasil devido à falta de trabalho causado pela crise que reduziu a oferta de serviço nas fábricas japonesas. Uma das conseqüencias dessa tendência é que os imigrantes deixam de remeter dinheiro aos seus parentes nos países de origem e ao mesmo tempo deixam de contribuir para a economia do país. Populações inteiras de imigrantes que sustentaram o desenvolvimento de países da região do Golfo Pérsico estão

O Papa Bento XVI está, pela primeira vez , na África. Ele foi lá para reforçar as doutrinas da fé católica que, num continente tão vasto, sofre a concorrência de outras religiões, particularmente o Islamismo e o Protestantismo. Logo de início, mesmo antes de tocar em solo africano, ele já criou polêmica ao dizer que "não é com camisinha que vai se resolver o problema da AIDS na África".Essa declaração deixou muita gente, pelo mundo afora, aborrecido, pois revela a visão pouco conciliadora da Igreja católica com a luta da sociedade contra a enfermidade que mais mata no continente. São 22 milhões de contaminados vivendo na região sub-saariana. 2/3 das mortes por AIDS no mundo todo são somente nessa região. Portanto caberia ao pontífice da Igreja Católica rever seus conceitos, sobretudo como mensageiro de uma das principais religiões do mundo que valorizam a vida como dádiva de Deus. Além da terrível incidência de mortes por AIDS, outras questões que abalam a sociedade africana