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BAD BOY, THE END?

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Osama bin Laden foi um pesadelo temporário dos EUA. Em 11 de setembro, ele pôs a hegemonia dos EUA em cheque ao derrubar as  torres gêmeas numa ousadia jamais vista pelos americanos e pelo resto do mundo, comparável somente aos ataques nas guerras mundiais, que ceifavam dezenas de milhares de vidas em poucas horas, nas hectombes inesperadas que subtraem rapidamente inúmeras vidas da superfície da Terra. Ele mostrou para o mundo que os EUA tem inimigos criados com o próprio desejo de conquista que foi criado pela ambição político-econômica e que marcou a evolução histórica das grandes potências mundiais nos séculos XIX e XX. E atraiu para si a fúria do Ocidente, estupefado com tal coragem em desafiar o "país mais poderoso do planeta." Apenas conseguiu com isso tornar-se mais procurado e odiado entre os personagens que deliberadamente fazem a história. Pois a História é feita assim. O fim de Bin Laden pode não ser o fim da Al-Qaeda, mas o fim de um ciclo, que até pode se renov...

RECICLAGEM DA GUERRA

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Os EUA não se cansam de se preparar para a guerra. O país que tem na sua histótia um rastro de sangue que conduziu à liberdade e à democracia, está vivendo seus "dias de cão", com o seu líder colocado entre a cruz e a espada, tendo que decidir rapidamente se manda mais algumas dezenas de milhares de soldados para o campo de batalha no Afeganistão, contra um inimigo que lentamente vai minando sua forças: o Talibã. E não por menos, a América tem em seu próprio solo sinais da ira de fanáticos pela morte como forma de libertação, num inverso da luta pela liberdade, só que a custa de vidas que se perdem em ataques com objetivo de mostrar para o mundo a sua insatisfação com a mania americana de se intrometer em toda e qualquer querela nos quatro cantos do mundo. Foi assim em 11 de setembro de 2001. Osama Bin Laden deixou seu nome gravado na memória do mundo do capitalismo e da arrogância com os escombros que sobraram do que foi o símbolo do domínio econômico dos últimos 100 anos. ...

MUY AMIGO

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O presidente Barack Obama foi ao Encontro de Cúpula das Americas cheio de glamour e acabou ofuscando a importância da reunião, que seria para realçar a cooperação entre os países latino-americanos, devido à alta expectativa de conceder abetura política e econômica a Cuba, que vive isolada pelo bloqueio imposto pelos EUA há 47 anos. A expectativa maior era sobre o clima do encontro com Hugo Chavez, lider da Venezuela, que andou criticando veementemente o governo George Bush, cumprimentou Obama de maneira amigável e deixando entrever que poderá estar aberto a negociações futuras com vistas ao melhor entendimento entre os dois países. Ele (Chávez) inclusive não perdeu a oportunidade de dar ao Presidente Obama um exemplar do livro "As Veias Abertas da América Latina", na certa na tentativa de fazer o presidente americano aprender um pouco sobre a história latino-americana para talvez um dia "se mancar" e olhar mais para o Sul. Havia também uma tentativa de falar em...

E PLURIBUS UNUM

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O povo americano mostrou à sua maneira típica o que pensa do próprio país. E ficou claro para os EUA e para o mundo que os norte-americanos não estão nada satisfeitos com o estado em que se encontra a maior economia do mundo. A vitória de Barack Obama é a tentativa de recuperar o state of affairs da sociedade e da ecomomia de um gigante que, devido à dimensão de sua influência, tornou-se vítima de suas próprias armas. Hoje a América não é mais aquela de há 40 anos atrás, atravancada pelo racismo explícito que chegou a mobilizar toda uma camada de minorias que já vinha lutando pelos seus direitos humanos na sociedade. Hoje a América é uma rede que se estende pelo mundo, mas com seu ponto nevrálgico ainda plantado em solo ianque, com raízes bem entranhadas na classe trabalhadora. E essa classe de trabalhadores tem sentido os efeitos nocivos da globalização e da falta de objetividade do Governo em gerar políticas públicas que satisfaçam as necessidades prementes de um povo que a cada dia...