QUESTÕES GLOBAIS

Tem coisas que não tem explicação fácil. Veja o caso da epidemia de gripe suína que agora está afligindo a população da Cidade do México, assustada com o número vertiginoso de mortes em pouco tempo desde que foi anunciada. Logo o Governo tratou de mandar fechar escolas, locais públicos, museus, bares, restaurantes e quaisquer outros lugares onde muita gente possa se aglomerar e contribuir para a disseminação da doença. O temor da população mundial aumenta à medida que novos casos vão surgindo rapidamente, globalizados pela velocidade das comunicações e pelo atraso na divulgação das mortes, que só agora vieram a público. A coisa tomou dimensão mundial, pois alguns casos de gripe suína já andaram ocorrendo nos Estados Unidos Europa, Israel e até na Oceania, onde um grupo de jovens acabou levando a doença para lá após terem estado no México. Desesperadamente, o governo distribui máscaras para toda a população da cidade, que já anda parecendo equipe médica, onde todos devem evitar ter con

O presidente Barack Obama foi ao Encontro de Cúpula das Americas cheio de glamour e acabou ofuscando a importância da reunião, que seria para realçar a cooperação entre os países latino-americanos, devido à alta expectativa de conceder abetura política e econômica a Cuba, que vive isolada pelo bloqueio imposto pelos EUA há 47 anos. A expectativa maior era sobre o clima do encontro com Hugo Chavez, lider da Venezuela, que andou criticando veementemente o governo George Bush, cumprimentou Obama de maneira amigável e deixando entrever que poderá estar aberto a negociações futuras com vistas ao melhor entendimento entre os dois países. Ele (Chávez) inclusive não perdeu a oportunidade de dar ao Presidente Obama um exemplar do livro "As Veias Abertas da América Latina", na certa na tentativa de fazer o presidente americano aprender um pouco sobre a história latino-americana para talvez um dia "se mancar" e olhar mais para o Sul. Havia também uma tentativa de falar em

Desta vez não deu certo a ousadia dos piratas da Somália em querer sequestrar um navio de bandeira americana em águas internacionais. A passagem de risco pelas costas da Somália oferecia os mesmos perigos que as outras embarcações corriam ao seguirem por ali, especialmente numa rota de primeira importância, embora o capitão Phillips tenha dito que não temia piratas naquelas águas. O maior erro deles foi acreditar que os EUA se renderiam facilmente às exigências já costumeiras de querer alguns milhões de dólares em troca do navio sequestrado. Não contavam com a estratégia e heroismo do capitão em colocar a tripulação e a missão mercante em primeiro lugar. Os piratas, à mercê da fome e da sede, em um simples barquinho isolados em pleno mar, mas cercados pela marinha que tem o maior poder de fogo do mundo e mantendo um refém sob a mira de uma arma, se contrapondo à maior nação bélica existente, deram um tom cômico ao episódio que poderia ter tido um fim trágico para o único refém de suas

Enquanto os líderes mundiais estão posando para fotos lá em Londres na conferência do G20, os vinte mais importantes países do mundo, o pessoal está trabalhando no texto oficial que será apresentado à imprensa no fim da reunião no sentido de deixar claro que esse encontro que custou milhões de libras aos cofres públicos britânicos não tenha sido em vão. Alguns líderes foram foram pra lá para dizer que não se pode deixar a economia do mundo chegar ao estado em que chegou e outros estão desejosos de poderem participar mais ativamente das decisões econômicas mundias. Os velhos detentores dos cofres públicos que ocasionalmente são abertos para ajudar os países pobres do mundo tem lá seus motivos para se retraírem quanto à ajuda às empresas nacionais que andam em maus lençóis e aos bancos, como é caso da Alemnha e da França que já se manifestaram contra essa sangria desatada de dinheiro pelo mundo afora. Os Estados Unidos são muito legais, mas pros europeus, economia é coisa séria e que me

Lá está ele de novo para uma reunião mundial. Dessa vez vai cheio de moral pra falar com todos os dezenove outros líderes que compõem o G20, na cúpula econômica que se reúne essa semana em Londres. Nosso presidente vai reivindicar um lugar ao sol no rol das grandes potências econômicas mundiais. Vai tentar mostrar pros Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e outros mais, que o Brasil pode e deve ser importante no contexto globalizado, pricipalmente agora que o mundo está em crise e está todo mundo preocupado com o futuro dos mercados afogados pela crise bancária. Ele só deve tomar cuidado com o que fala, pois Lula já tem histórico de falar demais e quase deixa o primeiro ministro britânico Gordon Brown roxo, quando disse que os "brancos de olhos azuis é que causaram essa crise econômica mundial". Lula, espertamente, começa se encontrando com quem tem sangue latino, mas que não tem papas na língua, e que sabe muito bem o que diz: o presidente da França, país que historicament