PIRATAS DA CARA DE PAU

Desta vez não deu certo a ousadia dos piratas da Somália em querer sequestrar um navio de bandeira americana em águas internacionais. A passagem de risco pelas costas da Somália oferecia os mesmos perigos que as outras embarcações corriam ao seguirem por ali, especialmente numa rota de primeira importância, embora o capitão Phillips tenha dito que não temia piratas naquelas águas.O maior erro deles foi acreditar que os EUA se renderiam facilmente às exigências já costumeiras de querer alguns milhões de dólares em troca do navio sequestrado. Não contavam com a estratégia e heroismo do capitão em colocar a tripulação e a missão mercante em primeiro lugar.
Os piratas, à mercê da fome e da sede, em um simples barquinho isolados em pleno mar, mas cercados pela marinha que tem o maior poder de fogo do mundo e mantendo um refém sob a mira de uma arma, se contrapondo à maior nação bélica existente, deram um tom cômico ao episódio que poderia ter tido um fim trágico para o único refém de suas ações criminosas e arranhar a imagem do Governo Obama. Qualquer que fosse a ação dos quatro (!) piratas acabaria mal para eles.Mas no fim, bastaram a constatação da iminência de perigo de vida do capitão e uns tiros certeiros disparados por exímios atiradores para dar fim aos piratas e concluir com sucesso todo um estratagema anti-sequestro que envolveu ninguém mais que o próprio FBI, facilmente encerrando essa crise e restaurando a hegemonia americana no universo da luta contra essa nova modalidade de terrorismo.
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