YES, WE CAN???



Foi muita pressão. Seguida de muita emoção. A campanha pelas Olimpíadas de 2016, na qual saiu vencedora a cidade do Rio de Janeiro não poderia ter sido diferente, visto o estado de coisas que, se olharmos à luz da razão, veremos que parecia decicida a favorecer a Cidade Maravilhosa. Há muitas questões em jogo numa campanha dessa envergadura. A começar pela projeção internacional que a cidade sede dos Jogos Olímpicos ganha no cenário mundial nos anos que antecedem as competições bem como toda a gama de investimentos em infraestrutura, prearada pae receber os participantes e os visitantes que irão assistir as provas. Bem como forncer aos habitantes daquela cidade todas as condições necessárias para desfrutar de um evento de escopo mundial.
Na campanha que envolveu Chicago, uma cidade de primeiríssimom undo e Rio de Janeiro, uma cidade emergente, mas mergulhada em problemas que também afetam sua rival americana, as condições poderiam ter sido de igual para igual, não fosse o exagero desta em montar uma plataforma de competição bem pesada, com todos os membros de sua delegação contando com a palavra de seu porta-voz maior, o Presidente Obama, como o mensageiro da paz e felicidade. Os EUA puseram confiança demais num país que está atolado em problemas econômicos e foi um dos pivôs da crise econômica mundial, bem como se acha ainda o dono do mundo com toda sua política arrogante e falso moralismo de fundo pluricultural. De nada adiantou ir para Copenhagen toda a turma olímpica encabeçada pelo prefeito da cidade de Chicago, de Mchelle Obama, nativa da cidade e no papel de Primeira-Dama, misturando as coisa, e finalmente o líder do país, que colocou em jogo a situação da Casa Braca, como ele mesmo fez questão de dizer aos presentes e aos membros do Comitê Olímpico Internacional. Foi muita pressão psicológica, da mídia e da política, sim, pois havia no meio disso tudo um viés político de fazer da cidade de Chicago um trampolim para alguns anos à frente, para os líderes locais, e entre esses incluem-se o prefeito e o próprio Presidente Obama.
E o Rio de Janeiro? O que o levou a tudo isso e o que leva com isso? Bem, vejamos que as condições reais do Brasil não permitiram que se realizassem neste país uma Oimpíada. Na. verdade, o fato do Rio de Janeiro ser a única cidade brasileira de aspecto internacional, mundialmente cohecida, fez com que fosse escolhida a única capaz de concorrer com outras cidades modelo por uma vaga na disputa por algo tão glamoroso. Mas por trás dos panos, o que se esconde? Crei que houve sim, também, muita pressão em se querer levar o Rio de Janeiro a uma frente de batalha de maneira desnecessária. Se olharmos bem para real estado de coisas da cidade, veremos que a Cidade Maravilhosa re sevela um paciente como que sendo atacado por todos aos lados numa guerra contra entre a paz e a violência, entre a riqueza desproporcional e a pobreza que assola boa parte de seus habitantes. Entre os disparates de infraestrutura e a cobiça de seus governantes que insistem em ignorar o inchaço populacional e o descuido com a ordem pública, o perturba a vida do carioca, que já não acha mais nada de maravilhos numa cidade onde não pode mais ir à rua sem o medo de ser vítima de uma bala perdida.
Houve também um exagero nosso em querer por demais que essa Olímpíada se realizasse no Brasil, em contar com a figura do Presidente Lula, o Governador do Rio de Janeiro, do Prefeito do Rio, com a massiça presença dos atletas, dos políticos de plantão, para tentar fazer a cabeça do Comitê. E o povo desse país, onde fica? E a população dessa cidade, o que ganhará com isso, com tanta súplica emprol de uma escolha? Qual o viés real por trás de tudo isso??? Em sete anos veremos a que levou tudo isso. Só o tempo dirá se vai ter valido a pena tanto esforço, tanta pressão e tanta emoção da escolha ter sido em nosso favor. Na verdade o Brasil terá que por muita pressão e razão nos projetos para a Olimpíada 2016 e não se esquecer que além de um espetáculo a parte que tanto promete, o bem-estar da população deverá estar em primeiro lugar, merecedora da medalha de ouro nas conpetições da sobrevivência.

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