INCOMPETÊNCIA GLOBAL


Como podem as maiores autoridades do planeta não darem muita importância de fato para as emissões de gases que comprovadamente estão fazendo com que a temperatura do planeta aumente gradativamente a cada década? Como podem os países industrializados se recusarem a seguir as diretrizes do Protocolo de Quioto, para a redução das emissões de gases de efeito estufa a níveis de 1990, num prazo que se estende até 2020? Isso é um sinal de que a comunidade internacional está à mercê de poucos países que lideram o ranking internacional dos poluidores mundiais e que deveriam dar o exemplo, se comprometendo a cortar pela metade os níveis de poluição da atmosfera, ao invés de apenas exigir dos países em desenvolvimento que eles reduzam suas emissões a aqueles níveis.
A reunião COP-15, dos países signatários do Protocolo de Quioto, que acontecerá em Copenhague em dezembro de 2009, parece que já está fadada ao fracasso, se esses países mais desenvolvidos (EUA, Rússia, Alemanha, França, Japão, etc) não chegarem a um acordo juntos com seus parceiros. Os países da África se recusam, com razão, a aceitar as propostas europeus para uma política ambiental desfavorável a eles. O mercado de carbono em si não garante nenhuma melhoria real no panorama das mudanças climáticas. Pelo contrário, segundo esses países, isso só agravaria a sua crise econômica, retardaria seu crescimento e os impediria de participarem mais ativamente das decisões reais no mundo da comunidade ambiental global. Outros países de médio porte estão se preparando(ou pelo menos dizem que estão) para mostrar ao mundo suas intenções em diminuir os efeitos nocivos para a humanidade, e para a própria Terra, da extrema devastação ambiental associada à avançada produção industrial, através da criação de fontes de energias ecologicamente corretas e do recuo na destruição das florestas equatoriais. É o caso do Brasil, India e China, que por trás de tudo isso aspiram a uma posição no cenário internacional como potências de um futuro próximo.

Comentários

André Luis disse…
Os homens, que vivem no agora e não se importam que clima irão deixar para os descendentes, estão preocupados em ganhar, encher os bolsos e se para isso os fins justificarem os meios, eles o farão, pois a ganância enceguesse o mais distante fio de raciocínio altruísta. Já existem cientistas ou pseudo-cientistas que dizem não existir o efeito estufa. Para mim estão todos comprados.

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